Quinta-feira, 08 de janeiro. Ligo para uma assessoria procurando por um especialista em determinada área de uma instituição específica. Opto por tal instituição justamente porque preciso do atendimento rápido e certeiro que o assessor dará. O tema é ensino e no início do ano todos os professores estão em recesso. Preciso contar com a varinha de condão do assessor.
Funciona como uma sanduicheria em que você escolhe o pão, o molho, o recheio. Especialista de tal área, para falar sobre tal assunto, para amanhã de tarde. Ok, até as 16h eu terei a minha resposta. E consigo.
Já passei por assessoria e reportagem. Prestei auxílio e fui auxiliada. Mas que o assessor deve ter qualidades que um repórter não tem.
Ele deve estar desprendido de vaidades. Vai ajudar outro profissional a fazer o trabalho e por vezes é justo o outro que recebe todo o reconhecimento. O assessor deve portar-se como um secretário ou produtor. E o repórter deve usar tal serviço com parcimônia, para não virar refém da preguiça.
Outras vezes a situação se inverte. O assessor nunca deixa o repórter chegar aos dados. Vira briga de gato e rato. Um futebol americano. A luta por uma informação em nome do público leitor. Se esconde, é porque aí tem.
Duas áreas distintas que se completam, se ajudam. O repórter precisa do entrevistado e o assessor precisa que seu cliente saia no jornal. Simbiose. Até que a vaidade os separe.
Você é louca, Élida. mas estou com saudades!
ResponderExcluirBeijos
Paulo Saldaña